Olhe ao seu redor,
ouça dentro de ti,
perceba o que há de melhor,
cale um momento a voz de si.
Feche os olhos, veja cores;
abra a mente, cegue o coração.
Viaje em seus sonhos, experimente seus sabores.
Entenda o mundo, ou a parte que te permite a razão.
Enfim abra-se à sapiência,
entenda que tu és parte Dela;
junte seu espírito, abrace a Existência
e viverá o quanto Ela pode ser bela.
Concentre-se, contemple ou silencie-se, mas tenha uma boa semana. Esses meus versos assimétricos são minha singela tentativa de te motivar a isso.
domingo, 24 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
(sem) Arrependimentos.
Arrependimento, remorso, receio...
Ultimamente não tão raro pego-me pensando e dizendo sobre esses sentimentos presentes em nós, do quanto podem ser ruins. Claro que excetuo arrependimentos por causar mal a alguém, uma vez que pra mim isso é uma espécie de progresso espiritual. Quero falar daquele arrependimento que a gente sente quando faz ou deixa de fazer algo, pelos mais variados motivos.
Esse tipo de situação é altamente corrosiva e te domina aos poucos. E sabe o que é o pior? Todos nós seguimos o fluxo da Vida de forma incessante e obrigatória, porém essas sensações que latejam em nossas mentes acabam nos impedindo de traçar os planos pro feriado ou do próximo show, prendendo-nos em uma verdadeira prisão mental. E como a Vida flui, Ela transcorrerá enquanto perdemos cabelos, a elasticidade da pele e a euforia característica dos que ainda não envelheceram.
A mensagem que tento passar hoje não é pura e simplesmente 'aproveitar o dia', até porque tal expressão perdeu todo o valor artístico que possuiu um dia, fora o fato de que é impossível viver sem arrependimentos.
Quero dizer a vocês que me leem para que façam ou deixem de fazer, para que chorem ou riam, e que principalmente levem de cada um desses casos apenas as lições aprendidas, deixando todos os sentimentos ruins provenientes dessas situações para depois, uma vez que em pouco tempo nossos corpos estarão tão cansados e desgastados ao ponto de não podermos mais agir, restando apenas as memórias para serem vividas, e aí sim recordarmos as alegrias que vivemos hoje e experimentar pela primeira vez pensar com remorso e arrependimento em nossos erros ingênuos.
E acreditem, se até um pessimista como eu tem ao menos tentado fazer isso, eu duvido que você não consiga.
Obrigado.
Ultimamente não tão raro pego-me pensando e dizendo sobre esses sentimentos presentes em nós, do quanto podem ser ruins. Claro que excetuo arrependimentos por causar mal a alguém, uma vez que pra mim isso é uma espécie de progresso espiritual. Quero falar daquele arrependimento que a gente sente quando faz ou deixa de fazer algo, pelos mais variados motivos.
Esse tipo de situação é altamente corrosiva e te domina aos poucos. E sabe o que é o pior? Todos nós seguimos o fluxo da Vida de forma incessante e obrigatória, porém essas sensações que latejam em nossas mentes acabam nos impedindo de traçar os planos pro feriado ou do próximo show, prendendo-nos em uma verdadeira prisão mental. E como a Vida flui, Ela transcorrerá enquanto perdemos cabelos, a elasticidade da pele e a euforia característica dos que ainda não envelheceram.
A mensagem que tento passar hoje não é pura e simplesmente 'aproveitar o dia', até porque tal expressão perdeu todo o valor artístico que possuiu um dia, fora o fato de que é impossível viver sem arrependimentos.
Quero dizer a vocês que me leem para que façam ou deixem de fazer, para que chorem ou riam, e que principalmente levem de cada um desses casos apenas as lições aprendidas, deixando todos os sentimentos ruins provenientes dessas situações para depois, uma vez que em pouco tempo nossos corpos estarão tão cansados e desgastados ao ponto de não podermos mais agir, restando apenas as memórias para serem vividas, e aí sim recordarmos as alegrias que vivemos hoje e experimentar pela primeira vez pensar com remorso e arrependimento em nossos erros ingênuos.
E acreditem, se até um pessimista como eu tem ao menos tentado fazer isso, eu duvido que você não consiga.
Obrigado.
domingo, 10 de abril de 2011
Reticências.
"..."
Nunca sentiu isso?
Nunca olhou para si e não encontrou nada?
Talvez num domingo como o que eu tive, em que você se pega lutando com todas as forças pra se manter alheio a um mundo lá fora que na verdade está a 10 metros de onde você está. Você insiste em olhar ao seu redor e não exprimir nada. É, nada! Não há alegria ou tristeza nos seus olhos, nos seus pensamentos ou no que escreve quando desliza a caneta sobre um pedaço de papel.
Esse é o tipo de sensação que me faz pensar, por não haver o que sentir. E você divaga, divaga, pesa, pondera... E percebe que preferiria estar chorando ou rindo com algo, pois o que você faz neste exato momento não é algo muito próximo do que julgamos característico da Vida humana.
Hoje eu não sei se posso afirmar, mas não estou Vivendo esta noite. Apenas existo nela, enquanto passam as horas e vou perdendo o que tenho de mais importante em mim: o tempo.
E você? Parou pra ver quanto tempo tens Vivido e quantas vezes foi apenas reticências em meio à existência?
Nunca sentiu isso?
Nunca olhou para si e não encontrou nada?
Talvez num domingo como o que eu tive, em que você se pega lutando com todas as forças pra se manter alheio a um mundo lá fora que na verdade está a 10 metros de onde você está. Você insiste em olhar ao seu redor e não exprimir nada. É, nada! Não há alegria ou tristeza nos seus olhos, nos seus pensamentos ou no que escreve quando desliza a caneta sobre um pedaço de papel.
Esse é o tipo de sensação que me faz pensar, por não haver o que sentir. E você divaga, divaga, pesa, pondera... E percebe que preferiria estar chorando ou rindo com algo, pois o que você faz neste exato momento não é algo muito próximo do que julgamos característico da Vida humana.
Hoje eu não sei se posso afirmar, mas não estou Vivendo esta noite. Apenas existo nela, enquanto passam as horas e vou perdendo o que tenho de mais importante em mim: o tempo.
E você? Parou pra ver quanto tempo tens Vivido e quantas vezes foi apenas reticências em meio à existência?
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Por gentileza, deixe-me apresentar-me
É hora de viver e deixar morrer, e você não pode ter outra chance. Algo dentro do seu coração está morrendo? É, você está em ruínas.
Esse sou eu hoje: algumas poucas ruínas, porém puras, sem nada ruim em seus alicerces, pronta e esperando para serem verticalizadas novamente, até porque a Vida é isso.
O principal ingrediente pra que aconteça esse tipo de tragédia com a casa que é tua mente é ter um ego como o meu. Definí-lo-ei como uma criatura de proporções inimagináveis, louca por elogios, de preferência os mais superficiais possíveis, ainda que os mais relevantes não sejam nunca descartados.
Pois é, e me apresento aqui a você na condição de reles Homo sapiens, trajado das mais diversas fraquezas imagináveis e dono de algumas poucas virtudes que permito-me a pretensão de atribuí-las a mim, ignorando o tipo de controvérsia que isso possa vir a gerar.
Eu sou essa insegurança toda, sim. Eu sou esse medo todo, sim. E sou essa lírica também que, para alguns (e me incluo nisso), é um dom, mas que aparece quase sempre nas piores horas, infelizmente.
Meu nome eu não direi, pois acho formal demais. Você pode me chamar de Eddie. Esse sou eu, essa é a minha vida hoje, e anseio, quase chegando ao absurdo que é rezar, que dias melhores venham, porque já que a Vida é feita de momentos alegres e tristes, eu enquanto ser humano faço questão de gozar do direito de passar alguns momentos exibindo meus dentes, não me importando o quão tortos eles possam estar.
Seja bem-vindo(a), pode me chamar de Eddie e esse é o meu depósito eletrônico de pensamentos, ou como prefiro dizer, o "O que dizíamos".
The Beatles - For No One.
Esse sou eu hoje: algumas poucas ruínas, porém puras, sem nada ruim em seus alicerces, pronta e esperando para serem verticalizadas novamente, até porque a Vida é isso.
O principal ingrediente pra que aconteça esse tipo de tragédia com a casa que é tua mente é ter um ego como o meu. Definí-lo-ei como uma criatura de proporções inimagináveis, louca por elogios, de preferência os mais superficiais possíveis, ainda que os mais relevantes não sejam nunca descartados.
Pois é, e me apresento aqui a você na condição de reles Homo sapiens, trajado das mais diversas fraquezas imagináveis e dono de algumas poucas virtudes que permito-me a pretensão de atribuí-las a mim, ignorando o tipo de controvérsia que isso possa vir a gerar.
Eu sou essa insegurança toda, sim. Eu sou esse medo todo, sim. E sou essa lírica também que, para alguns (e me incluo nisso), é um dom, mas que aparece quase sempre nas piores horas, infelizmente.
Meu nome eu não direi, pois acho formal demais. Você pode me chamar de Eddie. Esse sou eu, essa é a minha vida hoje, e anseio, quase chegando ao absurdo que é rezar, que dias melhores venham, porque já que a Vida é feita de momentos alegres e tristes, eu enquanto ser humano faço questão de gozar do direito de passar alguns momentos exibindo meus dentes, não me importando o quão tortos eles possam estar.
Seja bem-vindo(a), pode me chamar de Eddie e esse é o meu depósito eletrônico de pensamentos, ou como prefiro dizer, o "O que dizíamos".
The Beatles - For No One.
Assinar:
Postagens (Atom)